terça-feira, 17 de junho de 2014

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

Oppa! Tem livro na área...

"Mas, com certeza para nós, que compreendemos o significado da vida, os números não têm tanta importância! Gostaria de ter começado essa história como nos contos de fadas. Gostaria de ter começado assim:
"Era uma vez um pequeno príncipe que habitava um planeta pouco maior que ele, e que tinha necessidade de um amigo..." Para aqueles que compreendem a vida, isto pareceria, sem dúvida, muito mais verdadeiro."

É a vez do livro "O pequeno príncipe". Eu iria ganhar um deste de um amigo, mas desisti quando ele passou por uma fase difícil. Camaradagem serve também pra isso. Um dia eu estava em BH com minha mãe e passei em frente a uma livraria - ou sebo - e quase infartei quando o vi. Afinal, eu o queria há muito tempo. Gastei todo o dinheiro que eu tinha na época nesse livro e não me arrependo. Foi o primeiro livro que eu comprei.

Saint-Exupéry escreveu um livro para crianças, sendo elas de qualquer idade, com uma linguagem fácil e cativante, não somente da vida dele, mas também do pequeno príncipe. São histórias curtas que ensinam lições valiosíssimas para a vida de qualquer ser humano. O pequeno príncipe é apenas uma criança, mas tem a capacidade de mostrar ao leitor que sempre se pode aprender coisas, mesmo com quem parece que nada tem a oferecer.

Iniciando com uma breve história de sua experiência como desenhista mirim, Saint-Exupéry conta uma breve história até encontrar o pequeno príncipe. Ele saiu de um pequeno planeta onde há três vulcões e uma flor muito vaidosa. Querendo escapar da flor, o pequeno príncipe viaja por outros planetas até chegar à terra, onde faz amigos, história e aprende muita coisa, até encontrar Antoine.

A mim, parece uma fábula, pois coisas falam e ensinam, porém com diversas morais. Também trás desenhos do próprio autor que retratam a história, e não são bons, mas é isso que dá uma característica única ao livro. Uma história bonita e com um final feliz. Assim espero...

Mestre Literário:

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe. Rio de Janeiro: PocketOuro, 2008. 94 p.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Pais Brilhantes, Professores Fascinantes - Augusto Cury

Oppa! Tem livro na área...

"Aparentemente, ele orreu como o mais derrotado dos homens, pois o mais forte dos seus discípulos o negou e os demais o abandonaram. Mas ninguém é derrotado quando suas sementes são enterradas. As sementes que ele plantou nos solos da memória dos seus discípulos inspiraram a inteligência, libertaram a meção, romperam o cárcere do medo, fizeram dos jovens galileus, tão desesperados para a vida, uma casta de finos pensadores."

É a vez do livro "Pais brilhantes, professores fascinantes". Esse livro eu ganhei por ser cara de pau para medir.  Meus livros do Cury não tem só o autor em comum, tem também a mendicância. Acho que deveria até colocar a tag "cara-de-pau" nos posts. Não confiava que iria ganhá-lo até a menina me entregar. Foi realmente uma surpresa.

Cury trata também de inteligência neste livro porque esse assunto é realmente grande, mas aqui ele vem falar sobre aqueles que têm o poder de indicar o caminho para desenvolver a inteligência saudável - ou não: os mestres. O título mesmo é sugestivo: cria ima espécie de modelo de como são - porque não é um modelo utópico - os pais e professores, os mestres da vida, que desenvolvem naqueles cujos quais são responsáveis por produzir e aprimorar a inteligência, não apenas o conhecimento.

O segredo desse livro é que, em cada capítulo, é tratado um modo de melhorar o jeito de trazer a inteligência para o lado onde ela vai se desenvolver melhor. Não quer dizer que um professor ou um pai cá fazer o adolescente rebelde largar essa vida e ir para o "lado bom da força", mas eles ensinarão o jovem, a criança ou mesmo o adulto a usarem melhor seu "poder intrínseco cerebral" e, assim, saber pensar, sentir e agir da melhor forma de acordo com seu ponto de vista, ou de seu novo ponto de vista.

É um livro pequeno e fácil de ler, que mostra como p
ais "comuns" agem e, em contraposição, como pais brilhantes agem na mesma situação. Assim também com os professores fascinantes. Um livro que serve para pais, professores, filhos e alunos, ou seja, é para quem quer ler, porque é útil.

Mestre Literário:

CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro, Sextante: 2008. 126 p.

Skoob - Pais Brilhantes, Professores Fascinantes

terça-feira, 10 de junho de 2014

O Herói e a Feiticeira - Lia Neiva



Oppa! Tem livro na área...

"Os jovens não cabiam em si de contentamento. A ajuda de Atena era a garantia de que a viagem ao reino da Cólquida não seria um fracasso. Passado o primeiro instante de alegria, Jasão se perguntou em voz alta:
- Por que motivo a filha predileta de Zeus se dispôs a nos auxiliar? Será que...
Lineu interrompeu-o temeroso que o príncipe dissesse algo que ofendesse a deusa. Todos sabiam que ela se encolerizava com facilidade."

É a vez do livro "O herói e a feiticeira". "Heróis" por causa da edição, com acento mesmo. Vide data. Eu li "O Herói e a Feiticeira" na escola pela primeira vez na época que eu lia muito sobre mitologia e me apaixonei. Anos depois, indo ao cinema, parei na livraria e o encontrei. Gastei dinheiro que não podia, mas foi legal.

"O herói e a feiticeira" conta a história de ambos do título, respectivamente, de Jasão e Medéia. Nessa história de amor e vingança, o destino dos dois, tão diferentes e tão distantes, é entrelaçado segundo os caprichos da deusa dos ombros brancos, a esposa de Zeus, Hera, e nessa trama surgem desafios, aventuras, uma história de amor e vingança digna de uma deidade grega.

Filha de Hécate, Medéia, uma feiticeira, habita - e assombra - a Cólquida, lugar onde reina o pai. Jasão, um mortal, vê seu destino sendo levado para esse lugar para, assim, retomar um reino que deveria ser seu. Seu tio, sem que ninguém se dê conta, é a vítima de uma vingança tramada por Hera, que levará Jasão até Medéia e carregará, consigo, a construção de uma valiosa história cheia de reviravoltas. E nessa aventura, não somente de um heroi, entram até outras divindades no jogo de Hera.

Um projeto de vingança bem bolado e discreto merece que se tire o chapéu - que não estou usando, por sinal - mas que não acaba onde "deveria" acabar. Um livro que vale a pena ser lido, quase se pede isso. Talvez todo esse meu fascínio seja por causa da mitologia grega presente nas páginas e nas figuras, porém, mesmo com esse detalhe, a história realmente é boa.

Mestre Literário:

NEIVA, Lia. O herói e a feiticeira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. 254 p.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Diário de um Banana - Jeff Kinney

Oppa! Tem livro na área...

É a vez do livro "Diário de um Banana". Esse livro eu comprei em uma revista da Avon - sem propaganda - porque parecia legal. Na verdade, essa é a única sessão que eu vejo na revista: a de livros. Ainda acho que não paguei esse livro, pois deu umas confusões com minha irmã, que vendia, então é um quase presente. Deixa assim.

Primeiro, isto não é um diário, entenda bem, é um LIVRO DE MEMÓRIAS, palavras de Gregory Heffley. Como um livro de memórias, ele conta memórias do Greg no ensino fundamental. E ele e seu amigo Rowley vivem problemas de adolescentes que mal saíram da infância. Assim a história vai sendo contada nesse diário livro de memórias em primeira pessoa, como deve ser.

Greg se vê no meio de adolescentes que cresceram bastante, sendo bem maiores e mais fortes, enquanto ele faz parte daqueles que mal cresceram, continuam baixinhos e fracos. A alternativa que ele encontra de ser notado e popular é encontrar algo que o coloque no anuário escolar, mas não somente isso.

Kinney escreve o livro bem do jeito que uma criança-adolescente escreveria, com imagens que também contam a história. É um bom livro, não apenas para crianças.

Mestre Literário:

KINNEY, Jeff. Diário de um banana. São Paulo: Vergara & Riba Editoras, 2008. 217 p.

Skoob - Diário de um Banana

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Justificativa - Do Autor

Oppa!

Criei esse post para justificar meu "abandono" do blog. A verdade é que minha internet deu mais problemas que minha vida social e não funcionava de jeito nenhum. Sem internet, sem blog. Mas, para a felicidade geral da nação, a internet está de volta (êêêêêê) e voltarei a postar meus posts - ficou redundante...

Aberta a Segunda Temporada de "Meu Livro em 8-bits"!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Eu me Chamo Antônio - Pedro Antônio Gabriel Anhorn


Oppa! Tem livro na área...


O artista é aquele que se entrega à realidade em sua totalidade, que se dispõe a percorrer a desconhecida geografia subjetiva que ela descortina; o resultado dessa experiência, quando traduzida para uma linguagem , é sempre o alargamento do campo da realidade – Francisco Bosco

É a vez do livro "Eu me chamo Antônio". Este livro eu gostei dele mesmo sem saber do que se tratava, então eu acabei comentando com uma amiga, que me enviou ele pelo correio. Um dia eu havia deixado ele na sala e, quando cheguei em casa, meu pai estava lendo ele, e isso foi legal, mas infelizmente foi apenas uma vez. A esperança é a última que morre, então vou esperar que aconteça novamente.

Apesar que você lê o livro, ele não é um livro diretamente escrito, se assim posso dizer. Ele é constituído por fotos de guardanapos com frases criadas por Pedro Antônio Gabriel observando pessoas em bares em diversas situações. Há também fotos que não estão escritas em um guardanapo, mas acredito que anteriormente foram escritos em um.

As frases muitas vezes fazem jogos com as palavras e seus sentidos, além de imagens também que se relacionam com as mesmas, fazendo do livro mais que uma reunião de frases e versos, mas um diálogo dentro do livro com ele próprio. Parece estranho, mas é legal.

A história começou com uma ideia, um hobbie, passou para o Facebook e acabou dando o livro sobre o qual agora escrevo, o que prova que uma ideia pode mudar muita coisa.

Mestre Literário:

ANHORN, Pedro Antônio Gabriel. Eu me chamo Antônio. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013. 192 p.

Eu Me Chamo Antônio - Skoob

sábado, 10 de maio de 2014

A Invenção de Hugo Cabret - Brian Selznick


Oppa! Tem livro na área...

"Durante muito tempo queis escrever uma história sobre George Méliès, mas somente quando li um livro chamado Edison's Eve: A Magical Histers of the Quest os Mechanical Life, de Gaby Wood, foi que a hitória realmente começou a tomar forma. O livro tratava da coleção de autômatos de Méliès, que foi doada a um museu, onde ficou desprezada num sótão úmido até, finalmente, ser jogada fora. Imaginei um menino encontrando essas máquinas no lixo e, naquele momento, Hugo e sua história nasceram." - Brian Selznick

É a vez do livro "A Invenção de Hugo Cabret". Este livro eu ganhei em um amigo oculto no WhatsApp com gente de quase todos os estados, e este veio de SP. Junto com ele vieram quatro marca-páginas em formato de borboleta que estão guardados - dobradura de papel. Quando comecei a ler pensei que fosse uma mistura entre filme e livro, mas não é bem assim. No final do livro você descobre o porquê.

Selznick conta no livro a istória de um garoto chamado Hugo Cabret. Órfão, morava com o tio na estação de metrô, literalmente dentro, cuidando do funcionamento dos relógios para que eles não parassem e dessem por falta do tio. Além disso, permanecia lá para cuidar do autômato do seu pai que ele se encarregou de terminar.

A história do automato não é longa. O pai de Hugo, que era relojoeiro, o descobriu durante seu trabalho de meio período em um museu e o levou para casa, para fazer anotações sobre o "brinquedo" e consertá-lo para descobrir o que faria. Como ele tinha uma pena na mão, esperava que escrevesse alguma mensagem. Após sua morte, Hugo decide então terminar o trabalho do pai para descobrir o que aconteceria, já que o pai o ensinara sobre as artes da relojoaria.

Uma das imagens do livro. Da pra notar
meu dedo na imagem...
Em uma dessas tentativas de conseguir peças é que a história começa, e ai começam a entrar personagens importantes, como Georges e Isabelle. Isso tudo se mistura com a história meio esquecida do cinema.

O livro parece grande para quem não está acostumado com o tamanho - 530 páginas - mas isso se deve ao fato de haver muitas imagens (muitas mesmo). A história é contada por imagens e letras, e tem um visual diferente com suas folhas pretas, se destacando no meio dos livros com folhas brancas.

Mestre Literário:

SELZNICK, Brian. A invenção de Hugo Cabret. São Paulo: Edições SM, 2007, 530 p.

A Invenção de Hugo Cabret - Skoob